PCPR Prende Homem Por Dívida De Pensão Alimentícia Superior A R$ 8 Mil Em Piraquara

Uma notícia que acende o sinal de alerta para pais e mães: a Polícia Civil do Paraná prendeu um homem por dívida de pensão superior a R$ 8 mil em Piraquara. O caso mostra, de forma prática, que a pensão alimentícia é prioridade legal e que a prisão civil pode ser usada pelo Judiciário para forçar o pagamento.

O Que Aconteceu Em Piraquara

De acordo com a Polícia Civil do Paraná, a prisão foi realizada em cumprimento a um mandado de prisão por pensão alimentícia. A dívida ultrapassava R$ 8 mil. Casos como este não são isolados e reforçam que, quando a obrigação não é cumprida, a Justiça pode agir com rapidez para garantir a subsistência de crianças e adolescentes.

Pensão Alimentícia E Prisão Civil: O Que Diz A Lei

No Brasil, a lei permite a prisão civil de quem deixa de pagar a pensão alimentícia. Em regra, a medida alcança as três últimas parcelas vencidas e as que forem vencendo no processo. A prisão pode durar até 90 dias e não quita a dívida; ela funciona como pressão para que o pagamento seja feito. É um instrumento excepcional, mas eficaz, dentro do direito de família, para proteger quem depende dos alimentos.

Como Isso Acontece Na Prática

O caminho costuma ser assim: há atraso no pagamento; o responsável por receber busca a execução de alimentos na Justiça; o devedor é intimado a pagar em poucos dias, provar que já pagou ou justificar a impossibilidade; se nada acontece, o juiz pode expedir mandado de prisão. Além da prisão, o processo pode envolver desconto em folha, bloqueio de valores e penhora de bens. Em todo o Brasil, inclusive em São Paulo, essa dinâmica é semelhante.

Como Agir: Para Quem Deve E Para Quem Cobra

Se você está devendo, não espere o problema crescer: procure um acordo, apresente comprovantes do que pagou e, se sua renda mudou, peça a revisão do valor. Transparência e iniciativa contam muito. Se você é credor, reúna documentos (decisão que fixou os alimentos, comprovantes de atraso) e busque a Justiça para a execução de alimentos. Em ambos os casos, ter orientação de um advogado de confiança ajuda a acelerar soluções e evitar prejuízos maiores.

Conclusão

O caso de Piraquara reforça uma mensagem simples: pensão alimentícia é prioridade e a falta de pagamento pode levar à prisão civil. Para o leitor comum, isso significa organizar o orçamento, manter os comprovantes e agir rápido diante de qualquer dificuldade. Precisando negociar, revisar valores ou cobrar judicialmente, procure orientação jurídica. Informação e ação no tempo certo evitam que a dívida vire problema de polícia.

Referências

Polícia Civil do Paraná – https://www.policiacivil.pr.gov.br/Noticia/PCPR-prende-homem-por-divida-de-pensao-alimenticia-superior-R-8-mil-em-Piraquara

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